quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

POR QUE "NÃO AO TROTE"?

Na pestilenta Idade Média, quando Paris e Bolonha não possuiam qualquer sistema de esgoto (o pior dos Bairros da Baixada Fluminense com suas "valas abertas" é mais limpo que qualquer cidade européia no começo da Universidade), quando era costume defecar e urinar em baldes e atirá-los pela janela (dai a palavra "enfezado", a situação daquele que recebia um balde de fezes na cabeça ou corpo quando andava calmamente pelas ruas de Paris, Lisboa, Roma, Londres etc) as Universidades possuiam como ponto de acesso o seu "vestíbulo" (dai vestibular) em que os novos estudantes tinham todos seus pelos raspados, vestes queimadas e corpos pintados com creolina ou pixe (os únicos desinfetantes da época) para que a sujeira do exterior não contaminasse a Universidade. Em seguida recebiam roupas novas...

Dai a tradição do trote (em Portugal PRAXE) que não possui mais qualquer motivo.

Nos dias de hoje o trote volta à Universidade como pura e simples barbárie. Violência gratuita contra aquele que está feliz. O trote hoje, em especial aquele em que os corpos são tocados, não passa de violência sem sentido. Confiram os textos

Tropa de Elite é um filme sobre uma aprendizagem. Ou o oposto dela, dependendo de como se concebe o termo.

O TROTE NO CURSO DE PEDAGOGIA E A PRAZEROSA INTEGRAÇÃO SADOMASOQUISTA

Trote, tradição medieval

Trote é prática 'sadomasoquista', afirmam especialistas

Trote estudantil

Onda de trotes violentos reacende discussão sobre o tema


Crime universitário: A impunidade só aumenta a violência contra os calouros, que ano após ano sofrem humilhações e agressões no primeiro dia de aula

Trote solidário ou convencional?

Atendendo ao pedido do Comentário, coloco abaixo o sugestivo filme realizado pelos autores do blog CUDAFEBF:

trote from cuda on Vimeo.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

MEC prepara projeto que torna pré e ensino médio obrigatórios

FÁBIO TAKAHASHIda Folha de S.Paulo

O Ministério da Educação prepara um projeto para tornar obrigatórios a partir de 2010 a pré-escola (crianças de quatro e cinco anos) e o ensino médio (15 a 17). Hoje, cerca de 3,5 milhões de crianças e jovens nessas faixas etárias estão fora da escola. A intenção da União é que o atendimento total dessa população ocorra em até sete anos. A proposta tem de ser aprovada pelo Congresso.
Hoje, apenas o ensino fundamental (6 a 14 anos) é obrigatório no Brasil.