terça-feira, 17 de junho de 2008

Darcy Ribeiro, para sempre Darcy

O "furacão Darcy" começou a se formar na década de 1940, sobre as aldeias indígenas. Aos 24 anos, recém-formado em sociologia pela USP, Darcy Ribeiro vira índio. E durante dez anos trabalha como etnólogo junto às tribos do Pantanal e da Amazônia. De volta à civilização, Darcy ajuda a estruturar a Universidade Nacional de Brasília, torna-se seu primeiro reitor e assume o ministério da Educação e Cultura de João Goulart. O Golpe de 1964 tenta barrar o “furacão Darcy”, a essa altura chefe do gabinete civil de Jango. Darcy é preso e vive fora do país por longos dez anos. Em 1978, o clima muda e ele volta à política. Quatro anos depois, é eleito vice-governador de Leonel Brizola no Rio. Em uma festa de posse, em que não faltaram beijos de Darcy para o público e do velho beijoqueiro no governador. Eleito senador pelo Rio em 1990, Darcy luta contra um câncer que teima em querer abatê-lo. Mas a doença enfrenta um páreo duro. Empurrado pela enorme energia, vontade de viver e pela brisa que sopra na sua casa em Maricá, o furacão Darcy está mais forte do que nunca.

Um comentário:

Weber disse...

Darcy Ribeiro, um enorme vacuo de riqueza em meio a mediocridade geral que assola o País. A destruição do projeto educacional dos CIEPs é o crime que nos atinge.

Bom ver
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/63/entrevistados/darcy_ribeiro_1995.htm

Parabéns, Henrique, pelo blog. Continue na sua luta do bom combate.

Weber